Enchente no Nordeste

Venho falar para vocês de forma contundente

O que acontece com nordestino na inundação

Uma tristeza e uma agonia a cortar o coração

Diante da fúria das águas, ao bravo impotente

No infortúnio para dias do conforto excludente

Perder tudo o que tinha na grande devastação

Andando nos escombros, no olhar da confusão

Onde está meu cantinho, minha cama quente?

Oh! meu Brasil me acuda, sua ajuda é urgente!

Ao meu povo arrasado, do orgulho em arrastão

Sobrevivente da sêca, destruído pela enchente

Socorro! Está na face uma expressão pungente

Latente de uma espera, da nação, nossa união,

Na cara o desespero que este povo diz, óxente!

Valdívio de Oliveira Correia Júnior, 04/07/2010

Juninho Correia
Enviado por Juninho Correia em 04/07/2010
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