A Lianatins, para o texto Ah! Os poetas

Que escrevo quando amo

Quando odeio eu escrevo

Um teclar que me inflamo

Mentir, eu não me atrevo

Sentimento que eu clamo

Dessa pintura num relevo

Dum sangue que derramo

O meu ofício, meu enlevo

É sagrado o que proclamo

Escrever tudo o que devo

No meu verso que profano

De mentira que não chamo

Ao papel limpo que eu levo

É o meu verso, vil e insano!

Valdívio Correia Júnior, 03/07/10

Juninho Correia
Enviado por Juninho Correia em 03/07/2010
Reeditado em 21/07/2012
Código do texto: T2356601
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