A Lianatins, para o texto Ah! Os poetas
Que escrevo quando amo
Quando odeio eu escrevo
Um teclar que me inflamo
Mentir, eu não me atrevo
Sentimento que eu clamo
Dessa pintura num relevo
Dum sangue que derramo
O meu ofício, meu enlevo
É sagrado o que proclamo
Escrever tudo o que devo
No meu verso que profano
De mentira que não chamo
Ao papel limpo que eu levo
É o meu verso, vil e insano!
Valdívio Correia Júnior, 03/07/10