NO ESPECTRO DO TEMPO

NO ESPECTRO DO TEMPO

Que venho de longe, dúvida, não sobra...

Mas esta estrada, quando me pergunto,

Quanto dela falta, pra fechar o assunto,

No espectro do tempo, vejo-me na obra...

Sendo tal infinito, sem começo nem fim,

Mapear-me no tempo, requer sabedoria,

Que não tem registro na prosa e poesia...

Apenas da intuição vem a data pra mim...

Da emanação ao retorno, estou no meio...

Alguns bilhões de anos, entre extremos,

Não dá pra intuir, quantas vezes viemos...

Mas vou viver bem, e curtir meu recreio,

Na consciência que a Deus pertencemos...

Aprendendo e amando até que voltemos...

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Obrigado mestra Roberta Lessaa:

QUANTOS QUANDOS SERÃO NECESSÁRIOS?

Eis o tempo que habita o corpo e agita saberes.

QUANTOS QUANDOS SERÃO PRIORITÁRIOS?

Eis o tempo que cogita a ideia e desdita cárceres.

QUANTOS QUANDOS SERÃO TEMPORÁRIOS?

Eis o tempo que exita a alma e pormenores.

QUANTOS QUANDOS SERÃO RETARDATÁRIOS?

Eis o tempo que levita a calma e insita pesares.

QUANTOS QUANDOS SERÃO IRRISÓRIOS?

Eis o tempo que deleita o peito recita bastidores.

QUANTOS QUANDOS SERÃO DELETÉRIOS?

Eis o tempo que espreita o caminho e tramita poderes.

QUANTOS QUANDOS SERÃO MISTÉRIOS?

Eis o tempo que orbita a face e peita líderes.

tempo...

tempo...

tempo...

será o senhor o Deus do universo?

Para o texto:

NO ESPECTRO DO TEMPO (T2353349)