Minhas vidas
As minhas vidas, contei nos dedos
Fui do azul ao vermelho e ciau!
Senti o azedo, senti meus medos
Eu fiquei quieto, fiz no peito o Tau
Olhei outrora, um olhar afora,
Senti no agora um tom que agora
Que me aflora um vento bora
No meu peito aqui no dentro e agora
As minhas vidas contei de novo
As cores vivas, as que me importam
Azuis sabidas, amarelo-ovo
Que de fato minha vida captam
Contei a cores da vida tão-só
Senti-me no mundo um muito ser só