Brindemos
 
Brindemos nosso amor agonizante
e que entre mil tormentas já se esvai
na aurora que, tristonha e fria, cai,
depois de um dia quente e estimulante;
 
brindemos nosso amor amigo, amante,
agradecê-lo, sem soltar um ai,
e a tudo que com triste fim se vai,
o sol tão belo, a tarde palpitante.
 
Amamos tanto e nada mais importa,
sabemos que saudades hão de vir,
e depois dela muita nostalgia...
 
Lembrar que nos amamos me conforta
e tu serás a luz do meu devir,
razão de meu viver, minha poesia!
 
Brasília, 1º. de Julho de 2010.
Seivas d'alma, pág. 33

 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 01/07/2010
Reeditado em 16/08/2020
Código do texto: T2352107
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