INVERNO!
O inverno debruçou-se sobre a noite,
sozinha, a recordar-te, fiquei muda,
senti tanta emoção, saudade aguda,
daquelas que parecem mesmo açoite;
lembrei de ti, das juras que fizestes,
entre carinhos, beijos, mil sussurros,
dos teus olhares, tão sedosos, puros,
no chão, ao léu, jogadas nossas vestes;
naquele inverno não sentia frio,
o corpo teu, o vinho em nossa casa,
a mim me acalaroam, feito a brasa;
e agora o teu calor não mais me abrasa,
esta saudade me machuca, arrasa,
e tudo em meu viver ficou vazio.
Edir
O inverno debruçou-se sobre a noite,
sozinha, a recordar-te, fiquei muda,
senti tanta emoção, saudade aguda,
daquelas que parecem mesmo açoite;
lembrei de ti, das juras que fizestes,
entre carinhos, beijos, mil sussurros,
dos teus olhares, tão sedosos, puros,
no chão, ao léu, jogadas nossas vestes;
naquele inverno não sentia frio,
o corpo teu, o vinho em nossa casa,
a mim me acalaroam, feito a brasa;
e agora o teu calor não mais me abrasa,
esta saudade me machuca, arrasa,
e tudo em meu viver ficou vazio.
Edir