AH! ESSE OLHAR...
Os teus olhinhos, quais jabuticabas,
Mais negros que as noites sem luar,
Que ficam sempre assim a me espreitar
De modo arisco, como o das piabas...
Mas tem a forte liga das mangabas,
E tanto a mim me espreitam, sem cessar,
É forte, ancho, qual profundo mar
E tem também doçura das goiabas...
Com esse olhar de noite sem estrelas
Eu fico frágil, louca de paixão...
E sinto-me também tal qual menina!
As minhas chamas... Não vou mais contê-las,
Pois teu olhar me emprenha de emoção,
Derruba as minhas cercas, me alucina!
Os teus olhinhos, quais jabuticabas,
Mais negros que as noites sem luar,
Que ficam sempre assim a me espreitar
De modo arisco, como o das piabas...
Mas tem a forte liga das mangabas,
E tanto a mim me espreitam, sem cessar,
É forte, ancho, qual profundo mar
E tem também doçura das goiabas...
Com esse olhar de noite sem estrelas
Eu fico frágil, louca de paixão...
E sinto-me também tal qual menina!
As minhas chamas... Não vou mais contê-las,
Pois teu olhar me emprenha de emoção,
Derruba as minhas cercas, me alucina!