VOLÚPIAS
Volúpias! Mil volúpias... sempre sinto,
Se tu me vens e tocas minha pele,
E sorvo odores que teu corpo expele...
Se tu me vens fogoso e tão faminto!
Eu torno-me tão louca! Puro instinto!
Mergulho em tuas águas borbulhantes,
Febril, me entrego a ti nesses instantes,
E a ti, amor, luxúrias eu consinto...
Abraço esse teu corpo, com loucura,
E arranco a tua roupa em desalinho
E sobre ti derramo o tinto vinho...
E eu me rendo ao teu calor, carinho
Em mim recebo-te com amor, ternura,
E sinto, enfim, prazer, volúpia pura!
Edir