Amo!
Adoro gente que chorar se atreve
em meio a todos, sem qualquer pudor,
e se comove, sofre por amor,
que a alma voa livre e sempre leve.
Aquele que se dá no instante breve,
ao perceber, no estranho, imensa dor,
que é sempre justo, seja com quem for,
e que poesia neste mundo inscreve.
Que estende as mãos na hora certa, exata,
e sem recato a lágrima desata,
que emana luz nas horas mais doridas.
E como não amar quem ama e chora,
e se emociona – como eu agora -
ao ver crianças pobres, desvalidas.
Brasília, 29 de Junho de 2010.
Livro: Cantos de Resistência, pg. 80
Adoro gente que chorar se atreve
em meio a todos, sem qualquer pudor,
e se comove, sofre por amor,
que a alma voa livre e sempre leve.
Aquele que se dá no instante breve,
ao perceber, no estranho, imensa dor,
que é sempre justo, seja com quem for,
e que poesia neste mundo inscreve.
Que estende as mãos na hora certa, exata,
e sem recato a lágrima desata,
que emana luz nas horas mais doridas.
E como não amar quem ama e chora,
e se emociona – como eu agora -
ao ver crianças pobres, desvalidas.
Brasília, 29 de Junho de 2010.
Livro: Cantos de Resistência, pg. 80