Cadê?!
Cadê aquelas mãos tão firmes, ternas,
que me afagavam sempre com carinho?
Que me deixavam louca em nosso ninho,
naquelas horas breves, mas eternas?!
E que exploravam meus confins, cavernas,
deixando os meus lençóis em desalinho?
Que derramavam sobre mim o vinho,
que se escorria sobre as minhas pernas?!
Cadê aquela voz macia e rouca,
que murmurava em meus ouvidos juras?
Aquele olhar que me crivava inteira?
Aquele que, de amor, me punha louca,
e que rompia meus grilhões, censuras?
Há muito não és meu dessa maneira!
Brasília, 29 de Junho de 2009.
Pura chama, pág. 33
Cadê aquelas mãos tão firmes, ternas,
que me afagavam sempre com carinho?
Que me deixavam louca em nosso ninho,
naquelas horas breves, mas eternas?!
E que exploravam meus confins, cavernas,
deixando os meus lençóis em desalinho?
Que derramavam sobre mim o vinho,
que se escorria sobre as minhas pernas?!
Cadê aquela voz macia e rouca,
que murmurava em meus ouvidos juras?
Aquele olhar que me crivava inteira?
Aquele que, de amor, me punha louca,
e que rompia meus grilhões, censuras?
Há muito não és meu dessa maneira!
Brasília, 29 de Junho de 2009.
Pura chama, pág. 33