A sombra da mangueira compensava
O peso do calor. Era agradável
Notar que além do voo de uma ave
O céu era imutável como estava.
A luz do Sol cegava de tão forte;
O lago cintilava. Ao longe o gado
Bebia a água com algum enfado;
O vento não soprava mais do Norte.
Os olhos descansavam, sonolentos,
Nas garças brancas por ali perdidas,
As formas adelgadas e compridas,
O mundo a espiar por um momento.
O ronco de um motor feriu a cena
E a paz não perdurou... Foi tão pequena!
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