Soneto ao Amor
Queria poder invocar teu nome
Tatear tua pele, sentir teu cheiro
Ouvir gemido sussurrado insone
Beijos molhados pelo travesseiro
O meu corpo padece a tua espera
Minha alma anseia com avidez
Meu pensamento em ti me cerra
Ah! Como eu o queria outra vez!
A tua chama, deveras, ainda queima
Deixando em cinzas essa nostalgia
Que me assalta todo o dia, que teima
Por ti sou todo ânsia, desejo e pavor
Já me cansei de mera esperança
Quero-te outra vez, pra sempre, “AMOR”