Soneto de Afeição
Com marcas profundas na tez rubra
Teu semblante reluz dourado apenas
Entram nas veias e no amor celebra
Paixão que escorre tão livre Sirena.
Memória em fuga e a dor envenena
Presença minha num gesto que quebra
A supremacia da afeição que acena
Nessa vida um amor que te equilibra.
Não pare de sonhar assim menina
Quem sabe num outro plano em seqüência
Num amar leve que pulsa em cadência.
Meu coração estava numa vil dormência
Foi acordado por esta alegre Helena
Silente e sagaz moça e suas melenas.
Herr Doktor