SAUDADE DÓI, MAS NÃO MATA

Saudade é uma dor doida
Que nem respeita idade
Ela se hospeda e limita
Essa tal felicidade.

Saudade é dor que se sente,
Que limita a liberdade
Que dói no peito da gente
Vem sem dó nem piedade.

E como dói a danada!
Só o tempo cuida dela
O bom é que ela não mata

Só machuca, nos maltrata
Passamos todos, por ela
Saudade dói, mas não mata.


Brasília, 24/06/2010