DIAMANTE

Deixaste em mim um coração dilacerado

Pobre alma que não consegue ter alento

Vago triste pelas ruas . Ser desesperado

Moribundo do amor , fumaça ao vento.

Como pôde ser tão cruel e insensível

Criatura dos meus sonhos insandecidos

Se no auge de minha loucura tão visível

Era apenas tú que irrigava meus tecidos.

Desejo que não encontre dor igual

Ao fogo da ingratidão causticante

Pois a vida reflete o bem e o mal.

Num jogo da azar tão interessante

Capaz de transformar pedra de sal

No mais extraordinário diamante.

UIRAKITAN
Enviado por UIRAKITAN em 24/06/2010
Reeditado em 24/06/2010
Código do texto: T2339181
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