Outra Vez

Outra Vez

A aragem me envolve traiçoeira

Com restos de teu cheiro bandido

Gritando teu nome num gemido

Como o gorjeio da ave prisioneira

Vento egoísta revolve a poeira

Açoitando o coração já ferido

Num lento tormento sem ruído

Onde a noite fria a lua pranteia

Em minh’alma não existe revolta

Enfrento o nada aguardando tua volta

Num mar de ilusão prematura

Sonho contigo e acaricio com ternura

Teu corpo envolvente na nudez

E na fantasia te amo outra vez

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 24/06/2010
Reeditado em 25/06/2010
Código do texto: T2338184
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