Confissões (II)

De todos os amores que eu já tive,

Tu és aquele que palpita em mim,
Que nunca neste mundo teve um fim,
Inda que a  vida, desse amor, me prive!
 
Por onde quer que eu vá estás comigo,
Jamais te esqueço, nem um só segundo,
Tu és o meu querer, tu és meu mundo,
Meu colo, meu sossego, meu abrigo...
 
Amor que habita em mim, que eu te quero
Como ninguém ousou querer-te antes,
Nem ousará amar-te assim querido!
 
É teu o meu amor, o mais sincero
E duradouro, como os bons brilhantes,
Que nesta vida zelo e bem lapido...
 
 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 22/06/2010
Reeditado em 27/08/2020
Código do texto: T2334023
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