Um ultimo amor

Este amor, sedenta erva daninha

Em meu peito, derramou suas raízes

aperta-me e cada vez mais se aninha

rasga-me a carne, deixando cicatrizes

Este amor, mar imensurável

Precipitou-me em suas profundezas

Como um Titã, força incontrolável

Expôs a todos as minhas fraquezas

Este amor que me por vezes me sustenta

Me joga ao chão neste momento

Com sonhos e desejos me atormenta

Este amor, infame sentimento

Que quanto mais o nego, mais aumenta

me faz sorrir causando sofrimento

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 20/06/2010
Código do texto: T2331871
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