LAMPEJOS DE JUVENTUDE
LAMPEJOS DE JUVENTUDE
Paulo Gondim
20/06/2010
Acalma-me, pois meu coração sangra
Na volúpia de meu peito em chama
Que busca no grito inconsciente
Mínima compaixão de quem se ama
Espera-me, pois meu passo é lento
Já que os anos me pesam como algoz
Que impiedosamente me tortura
E até já fazem cansada minha voz
Mas na eterna busca do possível
Este ser tão ignaro não desiste
Lança-se à caça do imprevisível
E do pouco lenitivo que ainda existe
Que se faça sua dor menos visível
Na pouca juventude que lhe assiste