VOLTA PARA MIM!
Odir, de passagem
Volta a volta invertida dos ponteiros
do relógio do quarto, onde te espera
a saudade dos dias prazenteiros,
quando amores amávamos à vera!
Volta vestida em visos verdadeiros,
florindo flores como a primavera!
Apressa os passos, fá-los mais ligeiros,
ver teu vulto voltando, quem me dera!
Abranda ao tempo as horas de revolta.
pois a revolta tem princípio e fim,
o mesmo fim em que estiveste envolta.
Permite no teu peito o frenesim,
esquece o fim para pensar na volta
e volta do passado para mim!
JPessoa, 16,06.10
Odir, de passagem
Volta a volta invertida dos ponteiros
do relógio do quarto, onde te espera
a saudade dos dias prazenteiros,
quando amores amávamos à vera!
Volta vestida em visos verdadeiros,
florindo flores como a primavera!
Apressa os passos, fá-los mais ligeiros,
ver teu vulto voltando, quem me dera!
Abranda ao tempo as horas de revolta.
pois a revolta tem princípio e fim,
o mesmo fim em que estiveste envolta.
Permite no teu peito o frenesim,
esquece o fim para pensar na volta
e volta do passado para mim!
JPessoa, 16,06.10