Sublime Amor...

Não há tamanho amor, nem mais intenso,

do que esse que me vem desesperado,

despido em meus versos, despudorado,

com cheiro de jasmim, místico incenso...

Não há tanto querer que seja mais

que o meu, nem tenha forma mais sublime,

a imensidão do olhar que me redime,

na guerra a solidão, no amor, a paz...

É desse amor maldito entre os escombros

onde eu posso colher flores divinas,

para plantar, depois, pelo caminho...

Esse amor que me pesa sobre os ombros

são libélulas frágeis, pequeninas,

toda vez que me entrego aos teus carinhos!

Ciro Di Verbena
Enviado por Ciro Di Verbena em 04/09/2006
Reeditado em 24/11/2014
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