Castelos de areia
 
Meus sonhos se desfazem quais castelos
De branca areia,  feitos lá na praia,
Dourados quando o sol se põe, desmaia...
O céu tingindo com seus tons singelos...
 
Castelos frágeis, mas que são tão belos,
Erguidos onde o mar, sem dó, se espraia,
Beijando o que se encontra em sua raia,
E as ondas neles batem quais martelos...
 
Castelos que não têm sequer esteios,
Erguidos com meus sonhos, meus anseios,
E que na praia a onda vem e pisa!
 
Etéreos sonhos que desfazem a brisa,
Que sobre tudo vem e vai, desliza,
Ruindo os seus castelos, devaneios...
 
 
 
 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 18/06/2010
Reeditado em 18/06/2010
Código do texto: T2326892
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