Maria somos todas nós
Maria somos todas nós na vida,
se índias, negras, pouco importa, enfim,
se mães nós somos, sempre e até o fim
se somos colo, luz, amor, guarida;
Maria, a mãe que sempre acolhe e zela,
que ampara a todos, com amor, ternura,
que a prole trata com prazer, candura,
que por seu filho, mesmo só, duela.
O nosso corpo muita vida emana,
em nosso ventre segue sempre adiante,
renasce como o sol de cada dia.
Maria, negra, índia ou cigana,
mulher qualquer, esposa, filha e amante,
sem distinção: apenas mãe, Maria.
Brasília, 16 de Junho de 2010.
Livro: Cantos de Resistência, pg. 61
Maria somos todas nós na vida,
se índias, negras, pouco importa, enfim,
se mães nós somos, sempre e até o fim
se somos colo, luz, amor, guarida;
Maria, a mãe que sempre acolhe e zela,
que ampara a todos, com amor, ternura,
que a prole trata com prazer, candura,
que por seu filho, mesmo só, duela.
O nosso corpo muita vida emana,
em nosso ventre segue sempre adiante,
renasce como o sol de cada dia.
Maria, negra, índia ou cigana,
mulher qualquer, esposa, filha e amante,
sem distinção: apenas mãe, Maria.
Brasília, 16 de Junho de 2010.
Livro: Cantos de Resistência, pg. 61