Versos de tortura

 

Sou de ti, oh minha bela, a sua saudade,

As lembranças de seus momentos de amor,

Sou o teu rastro de tristeza e vaidade

Que estendes em versos; lágrimas de dor...

 

Não! Não quiseras ser assim, o seu langor.

Na vida, oh meu bem, sou-te lealdade;

O teu sentir puro! Eu sou a tua verdade

No imenso afeto de seu peito; o esplendor!  

 

Ah! Amor, sou todo o seu querer, ardente;

O seu tremor! No pensar infinito da vida

Eu sou a tua forma de amar simplesmente!

 

Mas também de sua tristeza, eu sou pudor!

Tão igual como as suas lágrimas, querida,

Pois que vivo exatamente, do mesmo amor!

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 15/06/2010
Reeditado em 15/06/2010
Código do texto: T2321856
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