Versos de tortura
Sou de ti, oh minha bela, a sua saudade,
As lembranças de seus momentos de amor,
Sou o teu rastro de tristeza e vaidade
Que estendes em versos; lágrimas de dor...
Não! Não quiseras ser assim, o seu langor.
Na vida, oh meu bem, sou-te lealdade;
O teu sentir puro! Eu sou a tua verdade
No imenso afeto de seu peito; o esplendor!
Ah! Amor, sou todo o seu querer, ardente;
O seu tremor! No pensar infinito da vida
Eu sou a tua forma de amar simplesmente!
Mas também de sua tristeza, eu sou pudor!
Tão igual como as suas lágrimas, querida,
Pois que vivo exatamente, do mesmo amor!
(Poeta Dolandmay)