Soneto do amor
Deixarei morrer em minha alma a vontade de amar-te hoje...
Porque senão ficarei enebriada quando tu me olhares assim...
No entanto, a tua presença que fica tão longe de mim...
Fogo que arde, pele que queima, tu no pensamento me envolve...
E em minha voz que solta palavras, a tua está em meu pensamento...
Não quero mais viver dessa forma, você voltando toda hora...
E o relógio conta os dias e os meses para que o desejo volte...
Não entendo como tu és, só sei que és colibri...
Voe pássaro até mim e machuque suas asinhas para eu cuidar de ti...
Cante só para eu ouvir sua voz pertinho do meu ouvidinho...
E no íntimo dessa noite meu coração se tornar inteiramante seu...
Encosta tua face em minha face devagarinho...
Quero somente carinho e tua atenção nesta noite tão fria...
Descubra no meu silêncio o meu amor por você...
E deixe meus dedos tocarem sua pele e te arrepiar...
Sentirá o sol a te irradiar e o prazer do amar...
Ah, como é bom sonhar-te e imaginar-te...
E no meu sonho de fantasia poder lhe dizer...
O que sinto de verdade, com toda sinceridade...
Mesmo tão confusa e com esse pensamento desordenado...
Descubro a sua essência junto de minha coragem...
Próximo e distante, você mesmo sendo errante...
Te quero só para mim, meu amor, minha dor...
Minha ausência e presença, de repente e frequente...
Amante dos meus sonhos felizes...
Paixão do meu ego eloquente...
Fico aqui a viver com tal prazer em te ter...