Minha irmã, liberta-me de tua teia,
Do teu feitiço; que minha alma incendeia,
Minha alegria perdida é escárnio naquela boca feia,
Transita minh’alma no egoísmo que ao mundo permeia,
 
Nas solicitudes dos risos negros que a tudo encadeia.
despeço, este emaranhado de provisões, que me dão sem alegria
Sem tua ventura, sou em pedaços, pássaro que não gorjeia
Terei triste fim, minha musica silenciará, finda a rebeldia
 
Serei lago manso, salobro,  morrendo sem a melodia
Do teu amor, que me sublima em poesia
Se não tenho teu alfazema, resta me a angustia
 
O sonho do teu corpo, do teu enlace, da tua magia,
Restam-me, teus laços de ouro e insígnia
Resta-me a poesia do dia, sem temor sem alegria 
 
 
 
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 14/06/2010
Código do texto: T2319941
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