O PARTO... NASCER DE UMA POESIA.

Começam as dores. O momento é divino,

É chegada a hora. Um choro é retido;

Já se ouve das trombetas da alma, um hino,

Enquanto se planta o já de branco vestido.

O todo de branco, ao pai sorri tudo é festa.

Enquanto este a sua volta, vê tudo girar;

Mão esquerda se aperta. À direita na testa...

Eis a simples cena de um poeta a pensar.

Os minutos passam. O momento é chegado.

O todo de branco é um papel já borrado,

E o sangue azul já se mostra a escorrer;

A mãe inspiração realizada se sente,

Esquece as dores, importa é o presente,

A doce emoção de uma poesia nascer.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 13/06/2010
Código do texto: T2318018
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