CAMINHOS...

Às vezes de areias revoltas,

E noutras, úmidos de orvalhos;

Respingos de lágrimas soltas,

Caídas nas sombras dos galhos.

Às vezes de lindas ramagens,

E noutras de espinhos e pedras;

Sob nuvens a refletir imagens,

Das alegrias, dos risos e quedas.

Qual página... E livros abertos,

Folheados por ventos incertos,

Moldando-nos a cada tropeço;

Deus, ao qual o sábio de prostra,

Não raras vezes, nos mostra:

O direito por meio do avesso.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 10/06/2010
Reeditado em 07/11/2023
Código do texto: T2312347
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