*SOLIDÃO
Muitas vezes encontro a solidão
Meus momentos a sós com a verdade
Diálogo entre serenidade e furacão
Aqui a sensatez nata, ali voracidade
Confesso a mim segredos disfarçados
Remendo como colcha cada trapo
Reboco na parede dos achados
Pedaços que encontro vil farrapo
E vou levando firme agulha e linha
Refaço o invólucro passo a passo
Aos poucos colorindo a sanha minha
Retorno e abro os olhos no mormaço
Rio dos caminhos que não tracei
Reponho o pensamento a ti cheguei
sonianogueira
Domina o pensamento plenamente,
Não deixa mais espaços para nada,
A solidão devora e a madrugada
Em trevas e neblinas já se sente,
O quanto poderia e nada atente
Para os caminhos ermos desta estrada,
A sorte noutra face desenhada
Agora se transforma em penitente.
Vasculho alguns recantos do passado
E bebo deste mundo avinagrado
Medonhas e terríveis fantasias
Afloram a me entranham, vã promessa
O tempo que em vazio já se expressa
E os sonhos se inda restam, esvazias.
marcosloures
Muitas vezes encontro a solidão
Meus momentos a sós com a verdade
Diálogo entre serenidade e furacão
Aqui a sensatez nata, ali voracidade
Confesso a mim segredos disfarçados
Remendo como colcha cada trapo
Reboco na parede dos achados
Pedaços que encontro vil farrapo
E vou levando firme agulha e linha
Refaço o invólucro passo a passo
Aos poucos colorindo a sanha minha
Retorno e abro os olhos no mormaço
Rio dos caminhos que não tracei
Reponho o pensamento a ti cheguei
sonianogueira
Domina o pensamento plenamente,
Não deixa mais espaços para nada,
A solidão devora e a madrugada
Em trevas e neblinas já se sente,
O quanto poderia e nada atente
Para os caminhos ermos desta estrada,
A sorte noutra face desenhada
Agora se transforma em penitente.
Vasculho alguns recantos do passado
E bebo deste mundo avinagrado
Medonhas e terríveis fantasias
Afloram a me entranham, vã promessa
O tempo que em vazio já se expressa
E os sonhos se inda restam, esvazias.
marcosloures