*NO AMANHÃ?
Espero o mesmo sol no amanhecer
O mesmo declinar ao romper do dia
Mas, não traga, oh sol, minha fantasia
De cores pálidas pra não crescer
Dias com arco-íres roubando a chuva
Noites sem luar olhar opaco e triste
Liberdade banida, ave sem alpiste
Criança sem lar, com frio, sem luva
Traga de surpresa ao menos a paz
Que clama urgência inda anteontem
Apaga o que sobrou dos ancestrais
Vira na página do diário cinza
Nova escrita, pintura em ordem
Na mão do artista que humaniza
sonianogueira
Espero o mesmo sol no amanhecer
O mesmo declinar ao romper do dia
Mas, não traga, oh sol, minha fantasia
De cores pálidas pra não crescer
Dias com arco-íres roubando a chuva
Noites sem luar olhar opaco e triste
Liberdade banida, ave sem alpiste
Criança sem lar, com frio, sem luva
Traga de surpresa ao menos a paz
Que clama urgência inda anteontem
Apaga o que sobrou dos ancestrais
Vira na página do diário cinza
Nova escrita, pintura em ordem
Na mão do artista que humaniza
sonianogueira