MINHA MUSA

MINHA MUSA

É ASSIM TÃO DIÁFANA SUA VESTE E RALA

COMO A PRÓPRIA SEDA DO CASULO É ELOQUENTE

FREME AO SOPRO DA BRISA, RARA E TRANSPARENTE,

COMO FLUTUA O CORPO CHARMOSO NA SALA.

ELA É LINDA, DE UMA BELEZA DIFERENTE.

IMPOSSÍVEL É TER SEU CONVÍVIO E NÃO AMÁ-LA

ATÉ MEU EGO VAIDOSO BOQUIABERTO SE CALA

VENDO-A EM SAÍDA DE BANHO TÃO NUAMENTE.

E QUANDO ENTRAS NO QUARTO E PERFUMOSA

FAZES CIÚMES ATÉ ÀS FLORES, AS RUBRAS ROSAS

QUE TE OFERTO POR HOMENAGEM. ASSIM EU TE VEJO.

E AO ME ESTENDERES AS MÃOS, TEU MEIGO SORRISO

ME ELEVA AO ÁPICE DO AMOR; AO MEU PARAÍSO.

OCULTAR-TE ENTRE LENÇÓIS, MEU LOUCO DESEJO.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 09/06/2010
Reeditado em 09/06/2010
Código do texto: T2310481
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