À SOMBRA DA SOLIDÃO
Odir, de passagem
Caminhamos em rito universal
tentando o tempo, a minha sombra e eu.
Nunca a perdi, nem ela me perdeu,
somos o carma crido de um casal.
Bebemos as poções do bem e o mal,
vivemos da vivência o apogeu
somos princípio desde até o final,
pelo poder da luz que nos prendeu.
Para poder pesar o sim e o não,
somos partes distais da multidão,
numa postergação preconcebida.
A minha sombra e eu, em comunhão
com o sensório ser da solidão
que nos conduz à constrição da vida.
JPessoa, 07.06.10
Odir, de passagem
Caminhamos em rito universal
tentando o tempo, a minha sombra e eu.
Nunca a perdi, nem ela me perdeu,
somos o carma crido de um casal.
Bebemos as poções do bem e o mal,
vivemos da vivência o apogeu
somos princípio desde até o final,
pelo poder da luz que nos prendeu.
Para poder pesar o sim e o não,
somos partes distais da multidão,
numa postergação preconcebida.
A minha sombra e eu, em comunhão
com o sensório ser da solidão
que nos conduz à constrição da vida.
JPessoa, 07.06.10