Cântaro sagrado
 
Oh! Tua boca! Cântaro sagrado e belo!
A fina taça na qual bebo doce vinho,
a delirante fonte de paixão, carinho,
que exploro devagar e, aos poucos, a desvelo.
 
Oh! Rubra boca, onde tantas juras selo!
E que me faz voar, sentir-me passarinho,
onde meus loucos beijos deposito, aninho,
razão de meu viver, de todo meu flagelo.
 
Oh! Raro néctar! Quero ter-te sempre assim,
um beija-flor beijando a rosa (que delícia!)
ou borboleta que avoeja no meu céu.
 
Oh! Rubra rosa! Pétalas de cor carmim!
Desejo teu fulgor, em forma de carícia,
de beijos bem mais doces do que o puro mel.

 
Brasília, 6 de Junho de 2010.  
Pura Chama, pág. 26
 

Meu pensamento voou longe
com testuras, sabores e cores,
que pena a luz clara de neon
se na penumbra os olhos
poderiam concretizar sonhos...

Beijos,
Hilário


MARCOS LOURES ESCREVEU:

Tus labros delicados y pulposos,
Las noches entre estrellas y lunares
Adonde con certeza modelares
Tus pasos tan sublimes caprichosos,

Besarte, rumos claros, fabulosos,
Es como se adentrase en bellos mares,
La diosa se denuda en sus altares,
Momento que yo sé, maravillosos,

Crisálida se torna libertaria
Camino para etéreo, una corsaria
Adentrando infinitos sin temores,

Y así pudo vivir a cada instante
Lo cuanto nuevo encanto nos garante
La suerte más audaz de esos amores…
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 06/06/2010
Reeditado em 27/03/2017
Código do texto: T2302532
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