Quinto Soneto das Cerejeiras

Fagner Roberto Sitta da Silva

“Jardineiro do belo, eis as flores

das cerejeiras que plantaste aqui.”

Cesarino Avino Sêga (1906 - 1991)

a Nelson Koske Ichisato,

o Pai das Cerejeiras de Garça

Manhã fria... No jardim das cerejeiras,

pelos galhos desnudos, róseas flores

despontam, flores mínimas, primeiras,

que dão ao lago novos tons e cores.

Rosa e branco das flores passageiras,

que desabrocham expandindo olores,

enchendo de belezas verdadeiras

e encanto os olhos dos espectadores.

Bendito seja aquele que plantou

as mudas, com saudades do Japão

distante, e pelas flores esperou...

Bendito seja - digo a toda a gente,

jardineiro do belo, na emoção

de ver tudo florindo novamente!

Manhã de 23 de maio de 2010.

Publicado no Jornal Comarca de Garça, edição de 5 de junho de 2010, Caderno 2 - Sempre aos Sábados.

Página Pessoal: http://fagnerroberto.blogspot.com/

Fagner Roberto Sitta da Silva
Enviado por Fagner Roberto Sitta da Silva em 05/06/2010
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