O Mal da minha existencia
Decepcionado, amargurado, solitário
Concluí que eu não sou um poeta
Eu sou só um homem, um visionário
Que sangra letras por uma veia aberta
Sou apenas um pesquisador ordinário
Não protagonizarei nenhuma descoberta
Não serei proeminente em nenhum cenário
Meu trabalho, nenhum prazer me desperta
Tenho vinte e quatro anos, e estou perdido
Carregando o peso de escolhas erradas
É certo que em pouco tempo serei esquecido
Já caminhei por incontáveis estradas
Procurando recompor o meu coração partido
E reviver lembranças de alegrias passadas