O Mal da minha existencia

Decepcionado, amargurado, solitário

Concluí que eu não sou um poeta

Eu sou só um homem, um visionário

Que sangra letras por uma veia aberta

Sou apenas um pesquisador ordinário

Não protagonizarei nenhuma descoberta

Não serei proeminente em nenhum cenário

Meu trabalho, nenhum prazer me desperta

Tenho vinte e quatro anos, e estou perdido

Carregando o peso de escolhas erradas

É certo que em pouco tempo serei esquecido

Já caminhei por incontáveis estradas

Procurando recompor o meu coração partido

E reviver lembranças de alegrias passadas

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 05/06/2010
Código do texto: T2300586
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.