Visões no Arrebol

Te vejo como vejo os passarinhos...

Cantando melodias no arrebol!...

Escrevendo frases em pergaminhos,

De belos cantos — como o Rouxinol!

À tarde, todos voltam para os ninhos,

As penas refletindo a luz do Sol.

Enfeitam céu azul; não vão sozinhos

Como eu. Que melancólico arrebol!

Tu és um anjo a iluminar os campos,

Tal qual um vaga-lume na floresta,

Onde o desencanto tornou-se encanto...

Que alegria sutil a tudo empresta,

A doce sensação desse acalanto,

— O amor mais puro, cantado em seresta.

Paulo Costa // Nilza Azzi

Pacco
Enviado por Pacco em 05/06/2010
Reeditado em 10/08/2011
Código do texto: T2300427
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