Com amor! nasce este poema breve... (À minha queria avó, E.).
Minha querida e amada alma, descanses, descanses...
Meu coração é imenso e pequeno! Absorto á vida,
Imerso as águas dos sentimentos, pois, saibas-te que vivo,
E acredito, que para cada dor há recompensa.
E com amor! nasce este poema breve, saibas...
Assim, como que queria que estivesses aqui para ver-me,
E tu ver-me-ias, e com orgulho, dir-me-ias – creio -
De o mundo que só tu conheces: a tua alma...
E espere-me, - quero que saibas que desejo -
Ao menos, no paraíso da memória!
Tua lembrança eterna, e das faladas não ouvidas...
E por fim, tome-te esta rosa!: A poesia, e leve-a ao tempo
Em que te permaneces viva, aos olhos de quem te sente,
E aos lábios, de quem te beija, á lembrança...
( -05-10).