Os dias passando lentamente
sob a cálida brisa deste amor,
trazem o bálsamo que cura a dor
que me prostrava quase demente.

E revejo na carta da mente
o caminho trilhado, num torpor,
frívolo e estéril; e sem vigor
eu vivi num limbo, descontente.

Se essa dor que tanto magoou
já morreu, porque 'inda eu sou
tão frágil, medrosa desta vida?

Pouco a pouco o amor fechou
a chaga aberta que em mim morou
e, finalmente, sinto-me querida!

(26 - 10 - 2003)

Beijinhos,

Teresa

Teresa Lacerda
Enviado por Teresa Lacerda em 04/06/2010
Reeditado em 05/06/2010
Código do texto: T2298753
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