Soneto n.141



Minha alma se debruça agora
cheia de verdadeiro espanto,
seja de dia ou à luz da aurora,
a derramar o seu próprio canto.

Ela avista tudo o que adora
tocada de bem puro encanto,
e é quando meu verso aflora,
retirando - do Amor - o manto.

Tudo o que respira - é movimento.
Tudo o que se move - é sentimento.
E tudo o que se sente - reverbera.

Nosso espírito é
Luz incandescente
em contraponto ao corpo e à mente
- tão certo quanto volta a primavera
!

Silvia Regina Costa Lima
1 de junho de 2010




SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 03/06/2010
Reeditado em 05/06/2010
Código do texto: T2297870
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