ÚLTIMOS DESEJOS
No dia em que eu partir para outra esfera,
O meu maior desejo é não ter um velório.
Lembrem-se disso, eu virarei uma estrela,
Bem antes de seguir rumo ao crematório.
Uma estrela que teve brilho próprio
Mas que ninguém jamais a compreendeu,
E que neste dia não quer ter um velório,
Só espalhar no oceano o que restar de seu.
Queria, no entanto, que o meu corpo inteiro
Fosse coberto de muitas, muitas flores
Sem ter que para isso, desperdiçar dinheiro;
Eu tive nesta vida, apenas dois únicos tesouros
Os únicos bens completos, verdadeiros,
E que eu sempre os chamarei de meus amores.
__________________________________
É verdade, este é um pedido que venho fazendo a todos quanto se acercam de mim eu não partiria feliz para o andar de cima se fosse sepultada, morreria de frio e medo da escuridão assim sendo, transformada em cinzas não haverá por parte dos que me estimam, nenhuma obrigação a não ser espalhar as cinzas onde o mar apenas, ficasse sabendo o que restou de mim neste planeta.
02/06/2010 23:50 - Miguel Jacó
Ao morrer, não tenho mais exigências,
Os pedidos podem serem arquivados,
As memórias e os prantos consternados,
Farão parte, de um existir exterminado.
Meu cadáver não pertence mas a mim,
Seus eleitos já estarão a sua espera,
Faço votos que festejem como devem,
Esta oferta de bom grado, até que em fim.
Meu espírito aliviado segue em frente,
Renascido pelo amor que lhe conduz,
Refazendo aos mesmos passos que Jesus.
Aos que ficam suplico compreensão,
Suavidade nos confusos sentimentos,
Não houve morte, e sim o renascimento.
Excelente poema Isabelle. Parabéns pela forma consciente que demonstras o teu desejo póstumo. Beijos. MJ.
Sou eu quem agrace pel carinho da interação, meu amigo. O meu abraço e a minha admiração.
Brasília, 02/06/2010
No dia em que eu partir para outra esfera,
O meu maior desejo é não ter um velório.
Lembrem-se disso, eu virarei uma estrela,
Bem antes de seguir rumo ao crematório.
Uma estrela que teve brilho próprio
Mas que ninguém jamais a compreendeu,
E que neste dia não quer ter um velório,
Só espalhar no oceano o que restar de seu.
Queria, no entanto, que o meu corpo inteiro
Fosse coberto de muitas, muitas flores
Sem ter que para isso, desperdiçar dinheiro;
Eu tive nesta vida, apenas dois únicos tesouros
Os únicos bens completos, verdadeiros,
E que eu sempre os chamarei de meus amores.
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É verdade, este é um pedido que venho fazendo a todos quanto se acercam de mim eu não partiria feliz para o andar de cima se fosse sepultada, morreria de frio e medo da escuridão assim sendo, transformada em cinzas não haverá por parte dos que me estimam, nenhuma obrigação a não ser espalhar as cinzas onde o mar apenas, ficasse sabendo o que restou de mim neste planeta.
02/06/2010 23:50 - Miguel Jacó
Ao morrer, não tenho mais exigências,
Os pedidos podem serem arquivados,
As memórias e os prantos consternados,
Farão parte, de um existir exterminado.
Meu cadáver não pertence mas a mim,
Seus eleitos já estarão a sua espera,
Faço votos que festejem como devem,
Esta oferta de bom grado, até que em fim.
Meu espírito aliviado segue em frente,
Renascido pelo amor que lhe conduz,
Refazendo aos mesmos passos que Jesus.
Aos que ficam suplico compreensão,
Suavidade nos confusos sentimentos,
Não houve morte, e sim o renascimento.
Excelente poema Isabelle. Parabéns pela forma consciente que demonstras o teu desejo póstumo. Beijos. MJ.
Brasília, 02/06/2010