Mimetismo
Edir Pina de Barros
Eu sou a outra, se me tocas, se te vejo
pois me transformo, num instante, num segundo,
se em tuas águas eu mergulho bem profundo,
se tu me inundas com carícias, sem ter pejo.
Eu me transmuto quando eu sinto o teu latejo,
num mimetismo nunca visto neste mundo,
com tua pele, num instante, eu me confundo,
e a minha cor se torna a cor do teu desejo.
Nesse momento a ti me entrego, não reluto,
e os teus carinhos, sem pudor, também aceito,
os beijos teus, o teu abraço terno e lasso.
E nos teus braços, pouco a pouco, eu me transmuto
num hibridismo sem igual, do mais perfeito,
que em ti me perco, em ti me morro e em ti renasço!
Brasília, 2 de Junho de 2010.
Publicado nos livros:
Pura Chama, pg. 39
Poesia das Águas, 116
Sonetos selecionados, pg. 56
Edir Pina de Barros
Eu sou a outra, se me tocas, se te vejo
pois me transformo, num instante, num segundo,
se em tuas águas eu mergulho bem profundo,
se tu me inundas com carícias, sem ter pejo.
Eu me transmuto quando eu sinto o teu latejo,
num mimetismo nunca visto neste mundo,
com tua pele, num instante, eu me confundo,
e a minha cor se torna a cor do teu desejo.
Nesse momento a ti me entrego, não reluto,
e os teus carinhos, sem pudor, também aceito,
os beijos teus, o teu abraço terno e lasso.
E nos teus braços, pouco a pouco, eu me transmuto
num hibridismo sem igual, do mais perfeito,
que em ti me perco, em ti me morro e em ti renasço!
Brasília, 2 de Junho de 2010.
Publicado nos livros:
Pura Chama, pg. 39
Poesia das Águas, 116
Sonetos selecionados, pg. 56