Soneto

À dor do mundo tão gritante;

aos gritos das crianças mortas

de fome, com suas mães tortas

pedindo um socorro humilhante...

Às grandes corporações bancárias

que se deleitam com negócios

Aos grandes amigos e sócios

desta realidade parasitária!

À todos os cidadãos do mundo

trabalhadores, garis, vagabundos

que fazem parte do grande salão...

ofereço-lhes com grande alarido

com toda a dor dos meus ouvidos

este sinal de minha gratidão!!