*NOVO INVÓLUCRO
Os anos vão seguindo disfarçado
No rótulo, criação nova embalagem
Resseca, cai escama, vem roupagem
Camaleão engana de bom grado
Rasguei a pele antiga é vulnerável
Finura em outra igual, que ousadia!
A capa que me veio sem galhardia
Vestiu-me de consolo mais amável
Serviu-me de escola nas lições
Há tantas capas brancas, coloridas
Pretas, cinzas, remendos e cerzidas
Mas, a embalagem vem sem lacre
Em cada estação as folhas caem
O novo invólucro vem, na cor acre
sonianogueira
Os anos vão seguindo disfarçado
No rótulo, criação nova embalagem
Resseca, cai escama, vem roupagem
Camaleão engana de bom grado
Rasguei a pele antiga é vulnerável
Finura em outra igual, que ousadia!
A capa que me veio sem galhardia
Vestiu-me de consolo mais amável
Serviu-me de escola nas lições
Há tantas capas brancas, coloridas
Pretas, cinzas, remendos e cerzidas
Mas, a embalagem vem sem lacre
Em cada estação as folhas caem
O novo invólucro vem, na cor acre
sonianogueira