O Cigarro...
“sou o Cigarro de um poeta viciado
numa carteira bela e transparente;
levo alegria e causo a morte ao doente
que insiste em viver junto (ao meu lado)!
todo dia e toda noite sou aspirado
pelos pulmões, tão frágeis, tão inocentes,
do meu senhor (rapaz belo e demente)
que não percebe o mal que lhe é causado!
a fumaça (o veneno!) sobe ao céu
desenhando de forma silenciosa
a morte que - ao homem - cobre com seu véu!
- sim, sou o Cigarro, a doce e doente rosa
que perfuma os pulmões do meu senhor
- pobre alma - um escravo preso ao feitor!”
“sou o Cigarro de um poeta viciado
numa carteira bela e transparente;
levo alegria e causo a morte ao doente
que insiste em viver junto (ao meu lado)!
todo dia e toda noite sou aspirado
pelos pulmões, tão frágeis, tão inocentes,
do meu senhor (rapaz belo e demente)
que não percebe o mal que lhe é causado!
a fumaça (o veneno!) sobe ao céu
desenhando de forma silenciosa
a morte que - ao homem - cobre com seu véu!
- sim, sou o Cigarro, a doce e doente rosa
que perfuma os pulmões do meu senhor
- pobre alma - um escravo preso ao feitor!”