Canto à saudade ( Soneto I do bem querer)
Sem ti meu canto, se encontra calado
Espera o sussurro, ecoar no peito
O sonho d’antes, ainda recordo,
Faz-me a noite eu revirar em meu leito.
De ti meu amor. Ainda estou longe,
Mas, vive comigo a doce lembrança
De enveredar em caminhos e montes
Pra ver surgir, toda aquela esperança.
Sorriso me trai, com toda essa falta.
De contigo eu amar por um instante
O gozo sentir, ceifar a efialta.
Vivendo de novo como um amante.
Ó, Minha deidade! Venha depressa,
Preciso sentir novamente, oressa.
Rio de Janeiro, 24 de novembro de 2009.