Cais Solitário
Cais Solitário
Quando a saudade rabiscou insolente
Uma lágrima embargou minha voz
Ferindo meu ser de modo atroz
Ao ficar distante de teu abraço quente
Implacável o vento rugiu veloz
Trazendo lembranças ardentes
Do tempo de ontem ainda presente
Do amor intenso que havia entre nós
No cais solitário do meu viver
Busco-te na ânsia de meu querer
Quedo-me fulminada pela paixão
O silêncio que minh’alma ronda
Fala dos sonhos que chegam em ondas
No pacato altar do coração
Norma Bárbara