Cais Solitário

Cais Solitário

Quando a saudade rabiscou insolente

Uma lágrima embargou minha voz

Ferindo meu ser de modo atroz

Ao ficar distante de teu abraço quente

Implacável o vento rugiu veloz

Trazendo lembranças ardentes

Do tempo de ontem ainda presente

Do amor intenso que havia entre nós

No cais solitário do meu viver

Busco-te na ânsia de meu querer

Quedo-me fulminada pela paixão

O silêncio que minh’alma ronda

Fala dos sonhos que chegam em ondas

No pacato altar do coração

Norma Bárbara

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 29/05/2010
Reeditado em 30/05/2010
Código do texto: T2287666
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