AMANTES


Quero-te nas manhãs ensolaradas,
quando escuto do sol seu brado quente.
E surpresa ocorre-me de repente,
até o brado sutil das madrugadas.
 
Quero-te meu amante por todo sempre,
como o luar encoberta a claridade.
Súbito chega pertinho a saudade,
da tua voz que sussurra tal presente.
 
Quero-te por todos os dias da vida
na alegria, até que a morte nos resguarde
nos céus de amor, tão plenos de ventura.
 
E quando nós estivermos de partida,
viveremos o prazer que hora invade,
longe da dor que permeia a Terra dura.
 
 
 
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Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 29/05/2010
Código do texto: T2287368
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