Reflexão de Jó II
Tantos com pouco, poucos com tanto,
Parece ser a vida tão natural e justa?
O que o humano nela busca me assusta,
Não é justo tantos na dor, no pranto!
Tantos loucos, com frio, sem um manto,
Mal conseguem manter a pele, muito custa,
Tanto é o (des)amor que o coração frustra,
Atingidos pela inveja, por estranho quebranto!
O que faz com os que a tua volta pulam?
São insignificantes pulgas por ti preteridas,
Repele cada um como doença maligna?
Não tapes os ouvidos pelos que ululam,
Estende a mão amiga, limpa-lhes as feridas,
Faça-os sentir gente, gente de alma digna!
Tantos com pouco, poucos com tanto,
Parece ser a vida tão natural e justa?
O que o humano nela busca me assusta,
Não é justo tantos na dor, no pranto!
Tantos loucos, com frio, sem um manto,
Mal conseguem manter a pele, muito custa,
Tanto é o (des)amor que o coração frustra,
Atingidos pela inveja, por estranho quebranto!
O que faz com os que a tua volta pulam?
São insignificantes pulgas por ti preteridas,
Repele cada um como doença maligna?
Não tapes os ouvidos pelos que ululam,
Estende a mão amiga, limpa-lhes as feridas,
Faça-os sentir gente, gente de alma digna!