Noite fria
O cobertor não é suficiente...se treme...
Em meio ao desdém da noite fria.
A alma gela, o pensamento vaga.
A vida torna-se vazia.
O frio é um inimigo insano
Do utópico aconchego...diário
Que tiraniza e nauseia o acobertar
Do pensamento mais hediondo.
Noite fria, gélida e inocente
Cala a boca do encarcerado...que geme.
E da prostituta quente.
Noite fria, gélida e febril
Inquieta o canalha mas vil...
E atemoriza o mais senil.