Poema 529 com Marcos Loures
*MÚSICA
A música soava em plenitude,
Chegando ao meu ouvido na distância,
Nem sei se as palavras em ressonância,
Falava de luar ou de altitude,
Ouvia qual um descer de cachoeira,
E na imagem que a mente se ufana,
Pintei na tela em volta uma colheita,
De sonhos alastrando em terra plana.
A mente embevecida da janela,
Mirava Céu e mar beleza estranha,
Para contemplar minha alma sanha.
Nutrindo cada gota de ilusão,
Tão falha para um pobre coração,
Que rima poesia em frágil tela.
sonianogueira
Decerto, minha vida tão vazia,
Ao menos poderia ser diversa
Ouvindo bem ao longe uma alma imersa
Em luzes, fantasia e poesia,
A música se espalha e poderia
Mudar assim o rumo da conversa
E quando a solidão sonho dispersa
Adentro nas entranhas da alegria,
Somando o meu caminho em dissabores
Ao quanto poderia se assim fores
Traçando novamente a luz aonde
O peito sem saber de som e brilho,
Vagando pelo espaço aonde eu trilho
Ouvindo esta canção logo responde...
marcosloures
*MÚSICA
A música soava em plenitude,
Chegando ao meu ouvido na distância,
Nem sei se as palavras em ressonância,
Falava de luar ou de altitude,
Ouvia qual um descer de cachoeira,
E na imagem que a mente se ufana,
Pintei na tela em volta uma colheita,
De sonhos alastrando em terra plana.
A mente embevecida da janela,
Mirava Céu e mar beleza estranha,
Para contemplar minha alma sanha.
Nutrindo cada gota de ilusão,
Tão falha para um pobre coração,
Que rima poesia em frágil tela.
sonianogueira
Decerto, minha vida tão vazia,
Ao menos poderia ser diversa
Ouvindo bem ao longe uma alma imersa
Em luzes, fantasia e poesia,
A música se espalha e poderia
Mudar assim o rumo da conversa
E quando a solidão sonho dispersa
Adentro nas entranhas da alegria,
Somando o meu caminho em dissabores
Ao quanto poderia se assim fores
Traçando novamente a luz aonde
O peito sem saber de som e brilho,
Vagando pelo espaço aonde eu trilho
Ouvindo esta canção logo responde...
marcosloures